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Indústria cearense cresce novamente e encerra semestre com otimismo, analisa Observatório da Indústria

O estudo é realizado mensalmente a partir de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Por Com informações da FIEC
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A indústria cearense fechou o primeiro semestre de 2022 com a segunda alta consecutiva nos indicadores industriais e com otimismo para os últimos seis meses do ano. A informação consta na Sondagem Industrial de junho, realizada pelo Observatório da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), e publicada nesta segunda-feira (25/07).

O estudo é realizado mensalmente a partir de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na edição de maio, a sondagem havia apontado crescimento nos principais indicadores industriais.

Conforme a análise de junho, houve crescimento na produção industrial pela segunda vez consecutiva, assim como as expectativas do setor para os próximos seis meses também são vistas como positivas pelos empresários.

O indicador de produção, por exemplo, registrou 51,2 pontos, à frente ao cenário nacional, que registrou 50,1.

O indicador de expectativa de demanda seguiu apresentando a maior pontuação no Ceará e no Brasil, 59,2 e 59,1 pontos, respectivamente. Outro indicador que apresentou alta foi o de expectativas de compra de matérias primas (57,2 pontos)

De acordo com o documento, a utilização da capacidade instalada efetiva permaneceu abaixo, com indicador registrando 44,1 pontos no Ceará, o que representa recuo de 1,1 ponto frente a maio. No mesmo sentido, o Brasil se manteve com 44,9 pontos, recuando 1,2 pontos. Com relação aos estoques, tanto no Ceará (48,3 pontos) quanto no Brasil (49,2 pontos) o segmento se mantive abaixo do planejado.

Outro segmento que registrou recuo pelo sétimo mês consecutivo foi a geração de emprego. No mês de junho, o número de empregados na indústria cearense diminuiu, assinalando 48,2 pontos. Sobre o principal problema enfrentado pelo empresário do setor industrial cearense, a falta ou alto custo de matéria prima permanece em destaque (55%), seguido da elevada carga tributária (33 pontos) e da taxas de juros (25 pontos).

Por outro lado, houve retração na utilização da capacidade instalada efetiva, ficando abaixo da usual, assim como o nível de estoques, que se mantiveram abaixo do planejado, “sugerindo que a demanda esteve acima do esperado pelos industriais”.

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