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O Dia Internacional da Mulher representa muito mais do que um momento de comemoração, mas um momento de reflexão e de conscientização. Ainda são muitos os desafios a serem superados pelas mulheres empreendedoras.
De acordo com uma pesquisa recente do Sebrae, elas representam 34% dos empreendedores no Brasil, totalizando 10,3 milhões de empresárias. Empreendimentos que têm uma grande capacidade de indução de desenvolvimento. Afinal, mulheres geram emprego e oportunidades para outras mulheres, fomentando uma rede de crescimento e de aprendizado.
Hoje, o Brasil é o sétimo país com maior número de mulheres empreendedoras, segundo dados levantados pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), pesquisados em um universo de 49 nações. A mesma pesquisa organizada pela GEM, revelou que as mulheres empreendedoras estudam 16% a mais do que os homens: enquanto eles dedicam, em média, 8,5 anos à formação, elas investem 9,9 anos de suas vidas. E mesmo assim, elas ganham menos: o rendimento médio mensal das empresárias é 22% menor.
As mulheres também enfrentam o desafio de conciliar as tarefas de casa com o trabalho. Isso é sobre cuidar da limpeza da casa, das roupas, da alimentação. Enfim, da gestão do lar. Algumas chegam até a se equilibrar entre as tarefas, o trabalho CLT e o empreendedorismo.
Mas, um diferencial no perfil feminino é a maternidade, razão para que 75% as mulheres decidam ter um negócio, uma forma de garantir o sustento dos filhos. Essas empreendem por necessidade.
VOCAÇÃO
Mas existem as que empreendem por oportunidade, por vocação natural, por vontade de ter o seu próprio negócio. Um negócio que seja, também, um diferencial no mercado. Esse é o resumo da vida da empreendedora Christine Heleine, há 17 anos emppreendendo.
O negócio dela nasceu dentro do Sebrae, quando participou do Projeto Jovem Empreendedor – Sebrae Nacional. Foi contemplada e, em 2007, conseguiu montar uma fábrica de Polpa de Frutas Tradicionais – Polpas Brasil.
-Em 2016, vivi a quebra no meu setor. Busquei, então, desenvolver novos produtos. Em 2017, impulsionada pela saúde do meu pai, diagnosticado com diabetes, decidi investir no universo da alimentação saudável, mas uma vez apoiada pelo Sebrae/CE”, conta.
Agregando valor nutricional às polpas, após muito estudo, conseguiu, com a ajuda de parceiros como nutricionistas e engenheiros de alimentos, criar nove formulações mesclando polpas de frutas e hortaliças. Assim, nasceu, em 2017, a Nutriblend – Polpas Funcionais, com direito a uma linha infantil( Kids Alegria e Kids Diversão), pré-treino (Energia) e outros opções.
Sempre buscando o Sebrae/CE, ela está com uma nova aposta no mercado: Gelatos Funcionais. Desenvolvidos para o público que possui restrições alimentares, como diabéticos, pessoas com problemas de lactose, o público veganos, atletas e para quem, simplesmente quer uma alimentação mais saudável.
“Os gelatos funcionais são: 100% da fruta, com zero adição de açúcares, não contém gluten, são livres de corantes, aromatizantes e gordura hidrogenada. Com versão zero leite e com leite”, explica e ressalta que embora sinta que nasceu para empreender, o fato de ter buscado a orientação do Sebrae foi decisivo. “para quem não tem experiência, nada melhor que receber ajuda de quem é especialista no assunto. E o Sebrae é”.
