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Lançado estudo sobre o futuro da Indústria da Moda no Estado

O estudo sinaliza mobilização, junto ao Governo do Estado, para incentivar a formalização das confecções.
Por Redação
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Foi apresentado no início da semana, estudo sobre um panorama de tendências para o setor da moda, levantamento realizado pelo Observatório da Indústria do Ceará, órgão vinculado à FIEC.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre SindConfecções e Sindroupas, com apoio da Fiec e do Sebrae/CE. Os dados revelaram que o Ceará está entre os estados brasileiros em destaque no cenário nacional, embora ainda esteja aquém da posição que ocupava antes.

Participaram do evento representantes da FIEC, do Sebrae/CE, do Governo do Estado do Ceará, do Senai, do Banco do Nordeste, da Câmara setorial da moda, entidade vinculada à Fecomércio e stakeholders do setor.

Dentre as informações, o estudo ressalta o número de confecções existentes no Ceará e sinaliza um movimento de mobilização, junto ao Governo do Estado, para incentivar a formalização das confecções. Informalidade essa, que reconhecidamente, impede o crescimento dessas empresas no mercado nacional.

Sobre o Valor da Transformação industrial – VTI, entre 2012 e 2021, o VTI do segmento analisado contraiu 14,4% no Estado, valor inferior à queda observada no setor nacional (-23,6%)

Em 2021, o Ceará foi o sétimo estado com maior quantidade de estabelecimentos formais no setor de Confecções, representando 20% do total Nacional. Já em 2023 as exportações da indústria de Confecções cearenses movimentaram 2,2% do total exportado nacionalmente. Os principais produtos vendidos para o mercado internacional são sutiens e bustiês, calcinhas de malha de algodão para uso feminino, suspensórios e espartilhos.

Ainda sobre os dados explorados no estudo, os números reforçam a importância do incentivo à formalização de confecções para estimular a representatividade do Ceará no cenário nacional. A pesquisa avaliou que a taxa de informalidade das empresas cearenses era de 71,8%, no segundo trimestre de 2023. Bem acima da média nacional de 53,5%.

O Ceará é o quinto Estado que mais emprega mão-de-obra no setor de confecção no país, representando 7% do percentual nacional.

O estudo também levantou Tendências e cases Nacionais e Internacionais que podem ser adotados pelo segmento da moda estadual.