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PIB cearense cresce 3,86% no 2º trimestre de 2025 e supera índice nacional

O resultado foi puxado principalmente pelo setor Agropecuário que cresceu 17,73% no estado em relação ao período anterior
Por Ascom IPECE
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Foto Yuri Leonardo – Ascom Casa CivilNo segundo trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará cresceu 3,86% em comparação ao segundo trimestre de 2024. Os resultados da economia do Ceará são destaques na comparação com os números nacionais, que foram: 2,2% no segundo trimestre de 2025 em relação a 2024; 0,4% comparativamente ao primeiro trimestre deste ano; 2,5% no primeiro semestre (acumulado) e de 3,2% no acumulado dos últimos quatro trimestres. Os números da economia cearense foram divulgados, na tarde da última quarta-feira (17), pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

O governador Elmano de Freitas comemorou o resultado e destacou o papel do setor produtivo. “Esse resultado é fruto de muito trabalho e parcerias com o setor produtivo, garantindo mais investimentos, empregos e oportunidades para os cearenses”, afirmou em postagem nas redes sociais. “A economia cearense e o trabalho não param”, acrescentou.

O desempenho do PIB estadual, no segundo trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior (primeiro trimestre de 2025), foi de 0,39%. Já o PIB cearense acumulado no ano (primeiro semestre) ficou em 4,15% e no acumulado dos últimos quatro trimestres atingiu 5,58%.

Resultado por setores

Dentre os três setores que compõem o PIB – Serviços, Agropecuária e Indústria, o melhor resultado no Ceará, no segundo trimestre de 2025, comparado com igual período de 2024, ficou com a Agropecuária, com 17,73%, superando o resultado brasileiro, de 10,1%. O segundo melhor desempenho, na mesma comparação, ficou com Indústria, com 3,54%, bem acima do Brasil, de 1,1%, e, finalmente, serviços, com 2,94%, também superando o nacional, de 2,0%.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (FAEC) e conselheiro do Sebrae/CE, Amílcar Silveira, o resultado mostra que o setor vem crescendo de forma sustentável, apesar das adversidades enfrentadas. “Estamos muito satisfeitos com esse resultado. O agro tem apresentado crescimento de dois dígitos nos últimos seis trimestres, e esse é um crescimento sustentável. Tivemos algumas culturas que se sobressaíram, mesmo com chuvas abaixo da média. E, apesar do tarifaço, que deve impactar o segundo semestre, esperamos fechar o ano com um crescimento acima de dois dígitos”.

O crescimento da economia cearense no segundo trimestre de 2025 superou, inclusive, os resultados de São Paulo, de 0,4%; da Bahia, de 2,1%, e do Espírito Santo, de 3,4%. O PIB do Ceará, no primeiro trimestre deste ano, de 4,18%, já tinha também superado o índice baiano, de 3,2% naquele período, bem como o número paulista, que foi de 2,3%. Os dados sobre o PIB estadual já podem ser acessados, na íntegra, na página do Instituto.

A previsão do PIB do Ceará para 2025 é de um crescimento de 3,15%, resultado que é superior a segunda revisão deste ano (junho), de 2,78%. A perspectiva para o PIB cearense para 2025, ainda em dezembro de 2024, era de 2,51%, mesmo índice mantido na primeira previsão (março) deste ano. Em todas, as estimativas para a economia cearense superam as do Brasil, de 2,16% (setembro); 2,20% (junho); 1,99% (março) e de 2,0% em dezembro de 2024.

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Estados que calculam o PIB

Além do Ceará, mais 11 estados brasileiros realizam o cálculo do PIB, indicador que mostra a tendência do desempenho da economia no curto prazo: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Sul, São Paulo, que utilizam a mesma ponderação das Contas Regionais. É calculado com base nos resultados dos três setores, Agropecuária, Indústria e Serviços e desagregados por suas atividades econômicas.

É importante ressaltar que, como indica somente uma tendência de crescimento ou arrefecimento da economia, suas informações e resultados são preliminares e sujeitos a retificações, quando forem calculadas as Contas Regionais definitivas, em conjunto com o IBGE e as 27 Unidades da Federação.

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