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Dia dos Pais deve movimentar R$ 202 milhões em vendas no comércio cearense

A expectativa da CNC é que a data contribua para cerca de R$ 7,7 bilhões em vendas em todo o comércio brasileiro
Por Com informações da CNC
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Foto: Divulgação CNC

A procura por presentes para o Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo de agosto, deve ajudar a aquecer o comércio cearense neste início de segundo semestre. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Ceará, a data deve gerar um volume de vendas da ordem de R$ 202 milhões.

Em todo o país, a expectativa da CNC, é que sejam alcançados cerca de R$ 7,7 bilhões em vendas no dia Dia dos Pais de 2024.Se confirmada, a projeção representaria um avanço de 4,7% em relação à mesma data de 2023, já descontada a inflação.

Cid Alves, presidente do CDE do Sebrae/CE

Na avaliação do presidente do Conselho Deliberativo Estadual (CDE) do Sebrae/CE e vice-presidente da Fecomércio-CE, Cid Alves, os segmentos de confecção e calçados deverão ser os mais beneficiados pela data no Ceará. Ele destaca ainda que o comércio do estado vem apresentando, seguidamente, resultados positivos, em função do bom desempenho da economia.

“No Ceará, com a economia controlada como está, estamos sempre vendo acréscimos nas vendas do comércio, tanto nas grandes datas, como mês a mês. Estamos bem e esse ano não deverá ser diferente, devemos continuar faturando bem”, destaca Cid Alves.

O Dia dos Pais é a quarta data comemorativa mais importante em movimentação financeira do calendário do varejo brasileiro.

Produtos mais buscados

De acordo com a estimativa da CNC, as lojas de vestuário deverão faturar R$ 3,07 bilhões com a data no Brasil. Em seguida, devem vir as movimentações esperadas nos ramos de produtos de perfumaria e cosméticos (R$ 1,51 bilhão) e de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 1,19 bilhão). Somados, esses três segmentos devem responder por quase 75% das vendas totais no varejo com a data deste ano.

Preços sobem, mas menos que no ano passado

Ao contrário de 2021 e 2022, quando a cesta de bens e serviços relacionados a essa data acumulou aumentos de 8% e 8,4%, respectivamente, em 2023, o índice de referência do nível geral de preços desacelerou (5,3%). Essa tendência deve ser observada novamente em 2024, uma vez que a CNC projeta variação de 2,9%.

Dos 13 grupos de itens analisados, quatro deverão estar mais baratos que no mesmo período de 2023, destacando-se televisores (queda de 3,1%), computadores pessoais (redução de 4,1%) e aparelhos telefônicos (diminuição de 9,4%).

Por outro lado, livros (alta de 12,9%), bebidas alcoólicas (elevação de 10,1%) e alimentação fora do domicílio (crescimento de 4,8%) tendem a registrar as altas de preço mais expressivas.

Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelas projeções, ressalta que “a queda dos preços de alguns itens importantes, como aparelhos eletrônicos, deve facilitar o consumo, mas os presentes mais clássicos como roupas e perfumes devem continuar sendo os preferidos”, afirma.

Maior contratação temporária em uma década

O avanço nas vendas também deverá implicar aumento das contratações de trabalhadores temporários neste ano. A CNC projeta oferta de 10,47 mil vagas temporárias no varejo para atender à demanda sazonal das vendas voltadas para o Dia dos Pais de 2024 no país. Se confirmado, este seria o maior contingente de trabalhadores temporários contratados dos últimos 10 anos.