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Exposição “Caminhos do Café no Ceará” é aberta no Museu da Indústria

Montada no primeiro piso do Museu da Indústria, a exposição ambienta os visitantes para a compreensão da difusão do Café
Por Com informações da FIEC
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Apresentada pelo gestor do Museu, Luis Carlos Sabadia, a solenidade de abertura da Exposição “Caminhos do Café no Ceará”, realizada no Museu da Indústria “, com a parceria o Sindcafé e patrocínio do Grupo 3corações, a cerimônia contou com a participação do Presidente da FIEC e Vice-Presidente da CNI, Ricardo Cavalcante.

A solenidade também teve as presenças de Carlos Prado, 1º Vice-Presidente da FIEC; Roberto Macêdo, ex-Presidente da Federação e atual Presidente do Sinditrigo-CE; de Francisco José Soares Uchôa, mais conhecido como coronel Uchôa, produtor de café e proprietário do sítio Águas Finas (serra de Baturité); e do Presidente do Grupo 3corações, Pedro Lima.

“A ideia desta exposição nasceu porque, em 2022, celebrou-se os 200 anos da chegada das mudas de café ao Ceará [em Guaramiranga] e, de lá para cá, muita coisa aconteceu. Agora, estamos jogando uma luz sobre o trabalho que é desenvolvido por todos que fazem a cadeia produtiva do café no nosso estado. E estamos, também, na comemoração dos 10 anos do Museu da Indústria”, disse Luis Carlos Sabadia.

Já o presidente Ricardo Cavalcante, “a cultura é necessária em nossas vidas e é muito importante no desenvolvimento do caráter das pessoas, principalmente dos jovens. Esta belíssima exposição sobre o café nos deixa felizes, pois o café chegou ao Brasil em 1727. Em 1747, já estava no Ceará. Por isso, temos uma bela história para contar sobre esse setor”, disse.

“O Brasil é, hoje, um dos maiores produtores de café do mundo. 98% do povo brasileiro toma café. Portanto, é muito importante entender a ancestralidade das coisas. Não podemos viver o mundo do café sem termos a experiência de conhecermos profundamente sua jornada em todo o mundo e no Ceará”, comentou Lima, sobre a importância da exposição.

A exposição

A exposição “Caminhos do Café no Ceará” traz um panorama histórico completo de como o café espalhou-se pelo mundo, até chegar ao Brasil, ao Nordeste e ao nosso estado – e o movimento inverso: do Ceará para o mundo. Montada no primeiro piso do Museu da Indústria, promove uma experiência única e ambienta os visitantes para a compreensão dos contextos que levaram o Ceará a ter grandes produtores de café. Uma verdadeira viagem pela origem, expansão e inovação da segunda bebida mais consumida no mundo.

Também é possível entender como é o processo produtivo, os tipos de cultivo, moagem e torra, além de, ao final da visita, contar com uma cafeteria com vista privilegiada para o Passeio Público.

ROTA VERDE DO CAFÉ

Integra a Exposição uma das rotas mais conhecidas e elogiadas do Estado: a Rota Verde do Café. Estruturada pelo Sebrae/CE, através do trabalho do Escritório do Maciço de Baturité, o roteiro turístico mapeou e deu relevância às propriedades que ainda produzem cafés sombreados, que abriram as portas de suas casas centenárias para apresentar os aromas e sabores do Maciço de Baturité.

A Rota Verde do Café O Sebrae Ceará vem construindo, desde 2013, práticas para o desenvolvimento sustentável da Região do Maciço de Baturité, interligando a alma empreendedora do território no Turismo, Agronegócio e Economia Criativa, é apresentada na mostra realizada no Museu da Indústria da FIEC, como sua importância para o desenvolvimento territorial sustentável.

O Maciço de Baturité no Ceará é uma região que abriga uma área de proteção ambiental, abrangendo 32.690 hectares. Um verdadeiro cinturão verde que encobre a serra de Baturité, de uma fauna e flora exuberantes, pauta para pesquisadores e amantes da natureza e morada nobre do Café de Sombra que há décadas contribui para preservação ambiental da Serra.

Quem for visitar a exposição pode avaliar todas essas possibilidades a partir da exibição on line do folder, produzido pelo Sebrae, e que mostra a conexão que interliga os caminhos da Rota Verde do Café onde, por todo canto, encontramos o Café Sombreado – cultivado literalmente à sombra da mata – protegido, assim, dos raios intensos do Sol e fazendo com que o solo permaneça rico em nutrientes, adubado com a própria palha do café e umedecido pelas folhas das árvores, principalmente das ingazeiras.

Essa forma de cultivo vem tornando os cafezais produtivos e livre de produtos químicos. É um Café puro, 100% arábica, colhido pelo pequeno agricultor de forma tradicional e artesanal dentro de um sistema sustentável capaz de gerar, ao mesmo tempo, preservação ambiental, emprego e renda, manter às tradições e o patrimônio cultural vivos na narrativa dos antigos proprietários, nas casas igualmente centenárias, no café coado, no jeito de ser dessa gente do interior, cheia de sabedoria e poesia.

SERVIÇO:

Museu da Indústria
Endereço: Rua Dr. João Moreira, 143 – Centro – Fortaleza (CE) –
Horários de visitação: Terça* a Sábado: de 9h às 17h (com acesso até às 16h30) / Domingo: de 9h às 13h (com acesso até às 12h30).
Contato e agendamento de grupos: (85) 3201.3901

*O museu não funciona na última terça-feira de cada mês, devido à reunião de formação do núcleo educativo.

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