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O Programa Ceará Sem Fome, coordenado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) e com o apoio do Sebrae/CE, iniciou no dia 14 de maio, um novo ciclo de atuação com as entidades que gerenciam as Unidades Sociais Produtoras de Refeições (USPRs) em todo o território cearense. Em solenidade realizada no Centro de Eventos do Ceará, foram acolhidas as 40 Unidades Gerenciadoras (UGs) selecionadas por edital público, que terão a missão de coordenar 1.500 cozinhas solidárias em 184 municípios, garantindo alimentação diária para famílias em situação de vulnerabilidade social.
A meta do programa é ampliar a oferta de refeições gratuitas de 125 mil para 150 mil por dia até 2025, fortalecendo não apenas ações emergenciais, mas também estruturantes, com foco na superação da fome e inclusão social. O secretário executivo de Planejamento e Gestão da SDA, Taumaturgo Júnior, representou o secretário Moisés Braz no evento.
“O que estamos vivendo hoje é um marco na história do Ceará Sem Fome. Com esse segundo edital, acolhemos 18 novas entidades e damos continuidade ao trabalho de 22 organizações que já vêm atuando com muito compromisso e qualidade. Esse encontro é de boas-vindas, mas também de planejamento e união, para que possamos cumprir com amor e eficiência essa missão de garantir segurança alimentar, dignidade e esperança ao povo cearense”, afirmou a primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do programa, Lia de Freitas.
Além da ampliação do número de cozinhas e da rede de gerenciadoras, o programa também fortalece sua atuação em outros eixos estratégicos, como a aquisição de produtos da agricultura familiar e a capacitação e geração de renda para beneficiários. “Essas entidades que acolhemos hoje também serão parceiras nos processos de qualificação profissional e geração de oportunidades. Só conseguiremos avançar se unirmos esforços, respeitando os saberes locais e promovendo inclusão”, completou Lia.
Descentralização e eficiência
A expansão do programa é resultado direto da prioridade estabelecida pelo governador Elmano de Freitas. De acordo com o secretário executivo de Planejamento e Gestão da SDA, Taumaturgo Júnior, o novo edital foi orientado com base na ampliação do impacto territorial. “Saímos de 1.300 para 1.500 cozinhas, com mais unidades gerenciadoras, o que fortalece a descentralização. Isso aumenta a eficiência e garante que o prato de comida chegue a quem mais precisa”, destacou.
Cada entidade selecionada pelo edital apresentou capacidade técnica, estrutura operacional e experiência em ações sociais. Com o apoio do Governo do Estado, elas passam a receber insumos, suporte logístico e formação continuada para garantir o funcionamento pleno das cozinhas, com segurança alimentar e qualidade.

O encontro marcou também a apresentação do plano de trabalho, as responsabilidades de cada UG e o pacto coletivo por resultados. Nos próximos 12 meses, o Ceará Sem Fome quer não apenas alimentar, mas construir pontes entre a solidariedade e a cidadania. Como reforçou Lia de Freitas, “juntos, entidades, Governo e cozinhas, vamos garantir que nenhuma pessoa seja deixada para trás. E logo estaremos celebrando a assinatura dos termos de colaboração com todos os parceiros deste esforço coletivo”. Também estiveram presentes os representantes da Secretaria de Articulação Política do Governo, Antônio Carlos e Miguel Braz.