O superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo foi um dos palestrantes da 2ª edição do Ciclo de Debates do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL) promovido em Maceió, nos dias 23 e 24 de julho, com o tema “Padre Cícero e Alagoas: Fé, Cultura e Desenvolvimento Regional”. O evento, realizado em parceria com o Sebrae/AL, contou com palestras e mesas de debates sobre a vida e trajetória do Padre Cícero e sua importância para a disseminação da crença, da fé dos nordestinos e influência no desenvolvimento social e econômico da região.
Cartaxo participou do painel “Padre Cícero e a Economia Criativa do Nordeste”, que também teve como participante o diretor técnico do Sebrae/AL, Kaylle Lima e foi moderado pelo vice-presidente de Relações Institucionais do IHGAL, Luiz Otavio Gomes. O superintendente do Sebrae/CE, começou a sua fala destacando o conceito de Economia Criativa e apresentando o projeto desenvolvido pelas Unidades do Sebrae no Nordeste com o objetivo de impulsionar os negócios criativos na região.
Ele falou ainda a sobre a importância do Padre Cícero para o fomento dos negócios, como impulsionador do turismo religioso e fonte de inspiração para o desenvolvimento de produtos da Economia Criativa, como artesanato, cordel, moda, entre outros. Essa é a segunda vez que Cartaxo participa como palestrante do Ciclo de Debate do IHGAL. Na edição anterior, ele falou sobre a influência do cangaço na Economia Criativa do Nordeste.
Influência do Padre Cícero em Alagoas
A influência religiosa do líder cearense em terras alagoanas é reconhecida em todo o estado, onde é possível ver iniciativas públicas e particulares na comprovação da fé e na crença do Padre Cícero, através das inúmeras romarias de fiéis anualmente para a cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, além de imagens largamente encontradas em casas, praças e igrejas, como também na realização de missas e novenas em sua intenção, particularmente no interior de Alagoas.
A importância de Padre Cícero na cultura e na disseminação dos pequenos negócios pode ser medida em fatos como o registrado em fevereiro do corrente ano, quando, segundo informações colhidas junto à Secretaria de Turismo e Romarias do Município de Juazeiro do Norte, foi registrada oficialmente a presença de mais de 20.000 romeiros alagoanos que visitaram a Basílica Nossa Senhora das Dores.
Além desse registro oficial, estima-se uma quantidade maior de romeiros, não registrados oficialmente, demonstrando assim a força da crença e o impacto econômico e social desta figura lendária de nossa história, motivando negócios de turismo religioso, lembranças, pequenos adereços, dentre outros.