
Conhecer belas paisagens, desfrutar da gastronomia local e se aventurar por trilhas que te levam a destinos turísticos de destaque internacional. Essa pode ser uma breve descrição do que o turista pode encontrar na Rota das Emoções, roteiro turístico que percorre 14 municípios dos estados do Ceará, Piauí e Maranhão. Mas a rota não é feita só de aventura, ela conta também com vivências tradicionais que fazem parte da cultura das comunidades que moram no território do roteiro.
Uma destas vivências é a prática do crochê, tradição da Vila de Jericoacoara, um dos principais destinos turísticos da Rota das Emoções e do Ceará. No local, o turista pode visitar o Centro de Artesanato Mundo Jeri Crochê e compartilhar com as crocheteiras a experiência deste fazer artesanal e ouvir destas mulheres histórias de como o crochê transformou vidas na comunidade.
Essa experiência da prática do crochê na Vila de Jeri foi uma das selecionadas para integrar o projeto Feel Brasil, parceria da Embratur e Sebrae Nacional, lançada durante WTM Latin America 2025, em São Paulo (SP) e que pretende fortalecer o turismo em destinos de todo o país.
O Feel Brasil traz uma seleção de 101 experiências, em 61 municípios, de 27 unidades da Federação. Destas, 59% são lideradas por mulheres e mais de 80% contam com equipes inclusivas e engajamento com sustentabilidade social e ambiental. Tais destinos turísticos formam um portfólio competitivo de experiências, promovidas internacionalmente pela Agência.
A Embratur também disponibiliza algumas ferramentas de apoio à comercialização e promoção dessas vivências como produção de conteúdos digitais, webinários e encontros de negócios, famtours, press trips, participação em feiras internacionais, ações de marketing digital e campanhas publicitárias. As ações serão desdobradas em várias etapas até o final de 2025.
Para o gestor da Rota das Emoções no Ceará, Ryan Aleff, a inclusão das crocheteiras no Feel Brasil representa uma grande oportunidade para levar esta vivência a um público cada vez maior, ajudando a diversificar a oferta turística na rota interestadual, ao mesmo tempo em que fortalece esta prática tradicional e gera mais renda para a comunidade.