Um total de 42.481 novos pequenos negócios abriram as portas nos três primeiros meses de 2025. O número de Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) formalizados este ano representa um crescimento de cerca de 57% em relação ao mesmo período do ano passado. É o que aponta o levantamento do Sebrae com base em dados da Receita Federal.
Este resultado coloca o Ceará como o estado brasileiro com maior crescimento percentual de novos pequenos negócios na comparação entre os primeiros trimestres de 2025 e 2024. Em seguida, aparecem os estados do Piauí e Amazonas, que tiveram um avanço no cadastro de empreendimentos de pequeno porte, de 55,3% e 51,3% respectivamente, no período.
Os dados da Receita Federal mostram ainda que os MEI representaram 66,5% dos mais de 42 mil pequenos negócios formalizados no Ceará este ano. No recorte por setor, os pequenos negócios da área de Serviços lideraram a abertura de empresas no território cearense em 2025. Foram 26.512 novos negócios deste setor registrados nos primeiros três meses deste ano, número que corresponde a 62,4% do total de pequenos negócios formalizados no estado neste período.
Em seguida, aparecem os setores do Comércio, com 11.100 (26,1% do total) novos pequenos negócios, a Indústria, com 3.003 (7,1%) empresas, a Construção, com 1.703 (4%) e o Agronegócio, com 163 (0,4%) CNPJs registrados em 2025 no território cearense.
Brasil
A exemplo do Ceará, o Brasil também apresentou um crescimento expressivo na abertura de pequenos negócios nos primeiros três primeiros meses deste ano. De janeiro a março, o país acumulou 1.408.007 novas empresas deste segmento, com destaque para os microempreendedores individuais (MEI), que responderam por 78% desse total.
O levantamento do Sebrae mostra ainda que, até março de 2025, o volume de MEI registrados no país cresceu 35% em comparação com o mesmo período de 2024. Já as micro e pequenas empresas tiveram um aumento de 28% no período.
Para o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, os números comprovam que os pequenos negócios continuam sendo a principal força que impulsiona a economia brasileira. “Os números mostram que os empreendedores se sentem mais confiantes com os rumos da nossa economia. Eles estão mais motivados a entrar no mundo do empreendedorismo com investimentos e fazendo a economia girar”.