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Sebrae/CE recebe a visita do secretário de Artesanato do Ministério da Microempresa

Na oportunidade, o secretário nacional conheceu projetos desenvolvidos no Ceará como o mapeamento dos grupos artesanais do estado e o Travessias Artesanais.
Por Redação
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O superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo, recebeu, na última sexta-feira, 20/09, em seu gabinete, na sede do Sebrae/CE, a visita de Milton Coelho, secretário de Artesanato e do Microempreendedor Individual do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Durante o encontro, acompanhado por Valdir Oliveira, o superintendente Joaquim Cartaxo apresentou os projetos desenvolvidos pela instituição, como o mapeamento dos grupos de artesãos e a interação destes com designers, de forma que estas tradições culturais sobrevivam e ganhem releituras que facilitem a comercializam e a melhoria da renda dos artesãos.

Na discrição dos vários cenários, Milton Coelho viu depoimentos e vídeos sobre temas como o nascimento da coleção “Travessias”, com o trabalho das labirinteiras, passando pela renda de bilro, do Trairi; do crochê, da comunidade de Curral Grande, ao trabalho com palha de Carnaúba, em Sobral; à renda de filé, do Jaguaribe e da palha de Croá, em Tianguá, na Ibiapaba.

Elogiando as iniciativas, Milton Coelho ressaltou três objetivos que pretende alcançar à frente da Secretaria. “O primeiro é apoiar, ainda mais, aqueles artesãos e grupos que já conquistaram reconhecimento próprio. Nossa segunda meta é uma linha de crédito para o artesão de forma a fazer com que todos alcancem o mesmo nível de qualidade e competitividade e o terceiro objetivo é criar um projeto estruturador de forma a que os mestres artesãos ajudem a disseminar essas manifestações culturais junto às novas gerações, garantindo a sua permanência e sobrevivência”.

Ao final, o superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo, reforçou a necessidade de uma linha de crédito específica para o artesão. “O BNB já tem o CrediAmigo, mas eu queria uma coisa que facilitasse o acesso do artesão de forma que ele se sentisse incluído, como uma espécie de “CrediAmigo Artesão”, por exemplo”, enfatizou. E sugeriu, ainda, um trabalho conjunto que valorizasse os artesãos brasileiros, “no estilo do GRAB Sebrae- Centro de Referência do Artesanato Brasileiro que, só em 2023, recebeu 18 mil visitantes”, lembrou.