
Na discrição dos vários cenários, Milton Coelho viu depoimentos e vídeos sobre temas como o nascimento da coleção “Travessias”, com o trabalho das labirinteiras, passando pela renda de bilro, do Trairi; do crochê, da comunidade de Curral Grande, ao trabalho com palha de Carnaúba, em Sobral; à renda de filé, do Jaguaribe e da palha de Croá, em Tianguá, na Ibiapaba.
Elogiando as iniciativas, Milton Coelho ressaltou três objetivos que pretende alcançar à frente da Secretaria. “O primeiro é apoiar, ainda mais, aqueles artesãos e grupos que já conquistaram reconhecimento próprio. Nossa segunda meta é uma linha de crédito para o artesão de forma a fazer com que todos alcancem o mesmo nível de qualidade e competitividade e o terceiro objetivo é criar um projeto estruturador de forma a que os mestres artesãos ajudem a disseminar essas manifestações culturais junto às novas gerações, garantindo a sua permanência e sobrevivência”.
Ao final, o superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo, reforçou a necessidade de uma linha de crédito específica para o artesão. “O BNB já tem o CrediAmigo, mas eu queria uma coisa que facilitasse o acesso do artesão de forma que ele se sentisse incluído, como uma espécie de “CrediAmigo Artesão”, por exemplo”, enfatizou. E sugeriu, ainda, um trabalho conjunto que valorizasse os artesãos brasileiros, “no estilo do GRAB Sebrae- Centro de Referência do Artesanato Brasileiro que, só em 2023, recebeu 18 mil visitantes”, lembrou.